Campanha Fevereiro Roxo chama a atenção para Fibromialgia, Alzheimer e Lúpus

Desde 2014, o mês de fevereiro tem a cor roxa, para conscientizar a população sobre o Lúpus, o Alzheimer e a Fibromialgia. Com o lema “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”, a iniciativa Fevereiro Roxo da Federação Brasileira de Associações de Doenças Raras (Febrararas), em parceria com outras instituições e apoiada pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), tem o objetivo de alertar e conscientizar sobre essas doenças para promover a identificação certa ainda na fase inicial. 

O diagnóstico precoce é fundamental para oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos, já que essas são doenças crônicas, por isso, não têm cura. A dificuldade em reconhecer essas patologias está no fato de que são doenças desconhecidas e negligenciadas pela sociedade e até pelos médicos, sendo consideradas como a causa das queixas após anos de diagnósticos equivocados ou descartados. E quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de o paciente responder positivamente ao tratamento dos sintomas e receber o acompanhamento indicado.

O reforço também é feito para o acompanhamento psicológico. No caso da fibromialgia, por exemplo, as dores por todo o corpo, fadiga crônica, cansaço extremo, alterações intestinais, prejuízo no sono e no raciocínio podem causar distúrbios do humor como ansiedade e depressão.

Dados sobre Fibromialgia, Lúpus e Alzheimer

A preocupação em relação à fibromialgia se torna maior ao considerar as respectivas para o futuro. Segundo o estudo “A prevalência da fibromialgia no Brasil”, publicado em 2018 pela revista científica Brazilian Journal of Pain (BrJP), da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), estima-se que haja cerca de 2,5 milhões de pacientes com fibromialgia no país.

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No caso do Lúpus, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estima que mais de 65 mil pessoas, principalmente mulheres com idade entre 20 e 45 anos, tenham a doença. Em relação ao Alzheimer, o Ministério da Saúde registra em torno de 1,2 milhão de pessoas com a doença e outros 100 mil novos casos diagnosticados por ano.  

Daí a importância da campanha Fevereiro Roxo para aumentar a conscientização sobre estas doenças crônicas, promover a orientação sobre sintomas, tratamentos e a importância do diagnóstico precoce. O diagnóstico certo e o acompanhamento adequado é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, que precisarão conviver com o problema durante toda a vida.

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